Pelo acesso a aconselhamento legal, a custos reduzidos, via autarquia


Dizer que, na sociedade, todos temos direito a todas as oportunidades é naturalmente falso.
Trabalhar para ajudar a proteger os menos privilegiados será, para um socialista, um natural e justo objetivo. Quando falamos do beneficiar de funções do Estado como a Educação ou a Justiça, a garantia do acesso aos referidos direitos assume-se como uma preocupação ainda mais natural.

Numa comunidade, para a interação de diferentes indivíduos a lei é de natural importância; é da sabedoria popular dizer “cada cabeça sua sentença”; ora, se todos temos opiniões próprias é pela lei que se define o quanto devemos restringir a nossa ação, quais os nossos deveres; bem como ao que (e como), temos direito. Porque sem conhecermos a lei não conhecemos estes limites, o acesso ao devido aconselhamento legal é naturalmente importante.

Contudo, na realidade se analisarmos o dia-a-dia, não só regra geral as pessoas não estão tão conscientes dos contornos das leis, como o acesso a aconselhamento legal gratuito via estado é apenas dado em momentos específicos (como quando se tem de responder em tribunal e é designado um advogado para a defesa do réu). 
Para ter acesso a aconselhamento legal de uma forma menos restrita existem os escritórios de advogados (que são entidades privadas); e a verdade é que olhar ao típico preço de mercado de uma consulta jurídica num consultório privado leva-nos à conclusão que não estando inacessível, o devido aconselhamento jurídico tem por vezes preços que levam a que as pessoas com menores recursos dele abdiquem, e com ele, do pleno conhecimento de seus direitos; e portanto do usufruto dos mesmos.


Porque existe forma de, via autarquia, se viabilizarem consultas de aconselhamento jurídico por valores significativamente mais baixos; mas neste momento no Seixal esse mecanismo não estar a ser usado, o PS não deixou de assinalar (mais) esta oportunidade falhada de melhorar a vida aos munícipes do Seixal, tendo sido apresentada na 3ª Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal do Seixal a seguinte declaração política:




Este documento aqui partilhado contém:
 - Página 1: Documento apresentado na 3ªSE de 2016 da Assembleia Municipal 
 - Páginas 2 a 6: Impressão, via site da Ordem dos Advogados, do protocolo entre a Ordem dos Advogados (OA) e a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE)

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