Algo "sempre bom", deve se feito "de vez em quando" ou "sempre que possível"?


Algo "sempre bom", deve se feito "de vez em quando" ou "sempre que possível"?

O Seixal tem marcadamente um movimento associativo desportivo muito dinâmico e cujas actividades enriquecem o dia-a-dia do concelho. Seixalíadas, Jogos do Seixal, Agita Seixal... faz sentido aproveitar o que de bom se faz por cá.


Aqui, pretendo desta vez centrar-me nos eventos do “Agita Seixal” – consegue o(a) leitor(a) entender o critério de calendarização dos mesmos?


No PS entendemos que a realização de eventos desportivos abertos à população com animação, aulas grátis, disponibilização de insufláveis para os mais novos, e etc, nas manhãs de fim-de-semana pelo concelho como algo “sempre bom”. 
Adicionalmente, considerando por um lado que os insufláveis já existem (ou facilmente se adquirem novos), que o movimento associativo contempla um conjunto alargado de associações que facilmente se poderiam revezar em actividades periódicas, e ainda que por exemplo, nem teria um custo tão grande ao município pagar a um(a) professor(a) (por exemplo de zumba) para dar umas aulas abertas ao ar livre; entendemos que facilmente se poderia ter uma calendarização “de verão” (porque o clima o facilita) mais fixa e mais abrangente – concretamente apontando a (pelo menos) 1 evento semanal, por freguesia.

Afinal, porquê privar a população do Seixal de uma mais-valia tão facilmente ao alcance da Câmara?

Em Maio deste ano o PS chamou a atenção para esta oportunidade e eu próprio, pela nossa bancada, apresentei na Assembleia Municipal do Seixal uma recomendação nesse mesmo sentido (na 3ªSessão Extraordinária de 2018, em 08/05/2018), que hoje o(a) convido a ler:

 

O documento foi aliás aprovado com: 
- Votos a favor: PS, PSD , BE, CDS e PAN; 
- Abstenção: CDU, BE e o Sr. Pres.Junta de Fernão Ferro; 
- não se registaram votos contra;


Contudo, e agora que estamos no final de Setembro é fácil olhar para trás, e verificar que se  ficou bastante aquém da meta definida - o tal 1 evento por semana por freguesia.
Entendemos que o Seixal e a sua população merecem melhor... E há oportunidades que se devem aproveitar...

Continuaremos a trabalhar, continuaremos a reivindicar.



Sobre o Serviço Militar Obrigatório


As coisas alteram-se, mas para tentar enquadrar é de referir que hoje, dos partidos com representação parlamentar na Assembleia da República apenas o PCP defende oficialmente o regresso ao serviço militar obrigatório, e nem mesmo este partido tem tentado impor o tema, ou seja, não é previsível que seja reintroduzida esta obrigação num futuro próximo; contudo o tema tem sido focado recorrentemente por vozes isoladas de diferentes quadrantes. Por essa razão hoje decidi perder algum tempo a escrever sobre isso. 

Assim:
Entendo que em diferentes alturas, que apresentam  desafios diferentes, serão respostas diferentes as mais adequadas; concretamente ao que me refiro?  Hoje em dia Portugal terá um exército de 30 mil efectivos; aquando da guerra no Ultramar os números ascendiam a 300 mil – as ambições, e as necessidades  eram outras. 
Entre este tipo de realidades os números nem sequer são comparáveis.

Porque recordo isto? Porque é diferente estar num momento de guerra aberta em que temos de mobilizar todos os recursos para vencer (dito de outra forma “quando temos mesmo de ir todos porque faltam braços”), de um momento em que, em tempo de paz, se pensa na estrutura do nosso exército (quantos efectivos, quais os meios necessários, e como pagar tudo isto). Sendo que temos a sorte de viver num tempo de paz, tenho como profundamente errado – diria até perigoso – haver aqueles que defendem como “normal” obrigar os portugueses a estarem durante uns meses a trabalhar de borla, ou por valores abaixo do “preço de mercado” para suprir necessidades fixas. 
Ser-se soldado é uma profissão, se há falta de mão-de-obra devem-se abrir vagas; o mesmo raciocínio que usualmente aplicamos quando há falta de médicos nos hospitais, agentes policiais nas esquadras ou professores nas escolas.
TODOS os serviços do estado são pagos – com os nossos impostos; a defesa do país tem custos como o tem garantir cuidados de saúde, assegurar a ordem pública ou dar educação ás novas gerações. Pagamos, não obrigamos as pessoas a trabalhar de borla…

Adicionalmente e sem conceder no anteriormente referido, porque também há quem goste de referir que o tempo da tropa funciona de treino para eventuais confrontos militares futuros, convém lembrar que ao logo da vida as pessoas têm flutuações de forma física (mais visível nuns “quilinhos” a mais ou menos), ou seja fazer um treino intensivo com 18/19 anos não tem tanto impacto para algo que se fará uma mão cheia de anos depois… Além disso, em caso de confrontos armados os primeiros a ser mobilizados são os efectivos do exército; é com eles que se dá o 1º impacto, também é nessa altura que se recruta (seja voluntariamente ou por meio de requisição civil) e dá treinos aos recrutas que vão reforçar as fileiras; ou seja é na altura que se  dá o treino necessário; não é anos antes. E obrigar só deve acontecer se for estritamente necessário (“quando temos mesmo de ir todos porque faltam braços”).

Vivemos tempos de paz, conseguimos resistir a escravizar  por uns meses alguns concidadãos para poupar uns trocos?

Quinta Do Palácio Do Infante em Amora


Vale a pena fazer um pequeno esforço financeiro para preservar o nosso património histórico?
E se conseguissemos conciliar a oportunidade para fazer um investimento para criar um espaço de lazer para a população?
No PS Seixal entendemos que há oportunidades que se deve aproveitar.

Recentemente foi colocado no mercado o imóvel “Quinta Do Palácio Do Infante” em Amora, e entendemos que esta é uma oportunidade a não perder para adquirir um espaço de relevância histórica para o município. 

Dado igualmente o potencial do espaço, o esforço necessário para esta aquisição parece-nos aceitável, mas melhor do que repetir a argumentação, convidava-@(s) então a ver um vídeo com uma  apresentação do  candidato pelo PS a Câmara Municipal do Seixal nas últimas autárquicas, sobre o tema:




Neste âmbito parece-me que faz ainda sentido convidar @(s) leitor(@s) a consultar a moção que apresentei pela bancada do PS em 29/08/2018, em Sessão da Assembleia Municipal do Seixal:




E que foi aprovada com
 - Votos a favor: PS, PSD, CDS e PAN;
 - Abstenção: CDU, BE e Sr. Pres.Junta de Fernão Ferro;
 (sem votos contra)

Ficamos pois a aguardar pela postura (e acções) do executivo.