apoio a actuais e ex-Combatentes

Uma olhadela num livro de história claramente nos esclarece que a relação entre os diferentes povos nem sempre é pacífica e que ao longo do tempo foi pela força dos exércitos que tradicionalmente se ditaram fronteiras, jurisdições; e em última analise as definições dos diferentes Estados/Nações e respectivas regras pelas quais se governam. Portugal destaca-se como uma das Nações mais antigas do mundo, desde o tempo de afirmação da identidade nacional até aos dias de hoje, os portugueses sempre traçaram o seu caminho com maior ou menor dificuldade até ao momento em que nos encontramos hoje - é inegável o papel e importância das nossas Forças Armadas.

E concretamente o que são as nossas Forças Armadas senão alguns de nós (portugueses) a quem especificamente foi confiada a missão de proteger a nossa segurança e da  nossa família, bem com os interesses nacionais nos mais diferentes ambientes?


É por isso que entendo ser inteiramente justo honrar e prestar homenagem aos nossos actuais e antigos combatentes. Do passado, lembrar aqueles que tombaram, e ajudar a cuidar aqueles que sobreviveram mas ainda hoje sofrem de mazelas físicas e/ou psicológicas que ganharam ao serviço de Portugal. Aqueles que saíram incólumes não merecem menos consideração ou respeito, bem como aqueles que hoje desempenham as mesmas funções.
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Hoje, dia 9 de Abril, é o Dia do Combatente e queria saudar e agradecer a todos(as) aqueles que de forma directa ou indirecta serviram, ou foram afectados pelo facto de amigos e/ou familiares servirem a nossa Nação.

Porque nem só de intenções se constrói a realidade, entendo que faz sentido apoiar os actuais e antigos combatentes, nomeadamente através da Liga dos Combatentes e dos seus Núcleos locais (e sim, temos um no Seixal). 
Por isso mesmo, no passado dia 25 de Março apresentei pela bancada do PS na Assembleia Municipal o Seixal uma moção que visava saudar os Combatentes e recomendar à Câmara Municipal do Seixal um esforço para oferecer uma sede ao Núcleo do Seixal desta Associação. Concretamente refiro-me a este documento:



É contudo de referir que esta moção foi chumbada com: 
  - Votos a favor: PS, PSD, CDS e Sr. Pres. Junta de Fernão Ferro; 
  - Votos contra: CDU, BE; 
  - Abstenção: PAN;

Em democracia dizemos o que queremos e votamos como entendemos, pessoalmente tenho apenas a dizer que classificar como “ingratidão” o sentido de voto das forças partidárias que com o seu sentido de voto contribuíram para o chumbo desta moção até me parece demasiado simpático.

Videovigilância


O mundo muda. De diferentes formas e em diferentes vertentes, uma delas é a tecnologia disponível.
Vivemos na era do digital, da simplificação de processos e da automação! Aproveitar as oportunidades que se nos deparam para simplificar ou para aumentar a amplitude  e qualidade dos serviços prestados é do mais elementar bom censo. Entendo que isso também é valido para a segurança, e para a actuação das nossas forças da ordem, daí hoje abordar este tema.
Desde logo entendo a videovigilância como um exemplo do tipo de meios que a tecnologia nos trouxe e vale a pena aproveitar, não será esta uma boa opção para uma autarquia adoptar para ajudar as autoridades a proporcionar a desejada segurança aos seus munícipes?

Não há grande volta a dar… Todos compreendemos que ninguém é omnipresente, e não é possível ter um agente da polícia em cada esquina, assim há que usar o que temos disponível. Instalar e manter um sistema de videovigilância permite por um lado que se mantenha um registo para o futuro que poderá sempre ser útil; e por outro permite garantir uma vigilância constante mais apurada pois uma pessoa (seja um agente da autoridade ou um segurança) pode facilmente controlar um conjunto de ecrãs alimentados com imagens de camaras instaladas em diferentes locais; ou seja, mesmo não estando presente poderá vigiar simultaneamente mais áreas, e mais facilmente determinar situações que justifiquem a acção das autoridades que podem ser imediatamente avisadas.

Entendo contudo que este tipo de opção não deve ser seguida de forma avulsa, sendo que aqui não se deverá descurar o papel da polícia. São naturalmente as nossas forças de segurança os parceiros privilegiados neste caminho, sendo a melhor fonte de aconselhamento no que toca quer aos pontos mais adequados para instalação de câmaras, quer para ajudar no desenho dos meios de articulação que permitam a sua intervenção da forma mais rápida e eficiente possível, sempre que tal seja necessário.

Agora... É fácil perceber as potencialidades desta opção, e sinal disso é o facto de já ser uma solução adoptada em alguns municípios, e isto claro, porque a lei já permite a utilização destes meios mediante alguns pressupostos.

E aqui no Seixal, a nossa segurança e a segurança das nossas famílias não valeriam bem um investimento da Câmara Municipal ?