15/07

Há 2 anos atrás foi criada a “Não Troquem Os Nossos Bebés”; ONG que co-fundei e hoje coordeno.

Diz-se que o caminho se faz caminhando, e efectivamente vamos trilhando um caminho de divulgação que me parece bastante claro e assertivo. Nesse trilhar de caminho acabámos também por:  
   - demonstrar que efectivamente não há censura política em Portugal;
  - validar que as autoridades permitem que se “trabalhe este dossier”: não temos conhecimento de qualquer retaliação aplicada por instancias governamentais, relacionada com a criação ou actividade da “Não Troquem Os Nossos Bebés”;

Por outro lado – e sendo que como dizia tenho dificuldade em arranjar casos semelhantes para comparar – estranha-se o tratamento dado ao dossier pela comunicação social: não tenho conhecimento de que nenhum repórter tenha pedido ou perguntado por uma reacção ou posição nem ao Presidente da República nem aos representantes de qualquer um dos partidos políticos portugueses mais representativos (refiro-me aos que têm assento na Assembleia da República) - perguntar não era o mais óbvio?

Quanto aos políticos, consigo compreender melhor: há o tomar conhecimento de um tema o processo de estudo e amadurecimento e o momento de tomada de posição. Claro está que não é inédito que se acabe por seguir agendamentos eleitoralistas, sobretudo se a comunicação social não dá o foque devido ao tema…

Ainda assim, com a disponibilização dos conteúdos online – e portanto acessíveis a todos, tendo aliás inúmeras partilhas no Facebook; e ainda com a campanha de divulgação de rua que decorreu em Abril/Maio/Junho deste ano, da qual destacava aqui os cartazes afixados “à porta” das sedes dos partidos com assento Assembleia da República (PSD, PS, BE, CDS, PCP , PEV e PAN) não dá para dizer que os nossos líderes políticos hoje “não têm conhecimento” destes factos (- pode clickar aqui para ver mais fotos da campanha de rua). Convenhamos igualmente que há coisas fáceis de entender (click), e que já de si, se enquadradadas, são por demais óbvias (click).

Quanto aos portugueses no geral, penso que se aplica uma citação em que me revejo:
"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original."
- seja com os conteúdos que divulgamos, em pesquisas que por si mesmos façam na internet, ou pelos circulos em que se movem, as pessoas até se podem reservar e não falar disso; mas percebem.

Do nosso lado, continuaremos a “caminhar”, 
e continuaremos a aguardar…