Há 2 anos atrás foi criada a “Não Troquem Os Nossos Bebés”;
ONG que co-fundei e hoje coordeno.
Diz-se que o caminho se faz caminhando, e efectivamente vamos
trilhando um caminho de divulgação que me parece bastante claro e assertivo. Nesse trilhar de caminho acabámos também por:
- demonstrar que efectivamente não há censura política em
Portugal;
- validar que as
autoridades permitem que se “trabalhe este dossier”: não temos conhecimento de
qualquer retaliação aplicada por instancias governamentais, relacionada com a criação ou actividade da “Não Troquem Os Nossos Bebés”;
Por outro lado – e sendo que como dizia tenho dificuldade em
arranjar casos semelhantes para comparar – estranha-se o tratamento dado ao
dossier pela comunicação social: não tenho conhecimento de que nenhum repórter tenha
pedido ou perguntado por uma reacção ou posição nem ao Presidente da República
nem aos representantes de qualquer um dos partidos políticos portugueses mais
representativos (refiro-me aos que têm assento na Assembleia da República) - perguntar não era o mais óbvio?
Quanto aos políticos, consigo compreender melhor: há o tomar
conhecimento de um tema o processo de estudo e amadurecimento e o momento de
tomada de posição. Claro está que não é inédito que se acabe por seguir agendamentos
eleitoralistas, sobretudo se a comunicação social não dá o foque devido ao tema…
Quanto aos portugueses no geral, penso que se aplica uma citação em que me revejo:
Do nosso lado, continuaremos a “caminhar”,
"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original."- seja com os conteúdos que divulgamos, em pesquisas que por si mesmos façam na internet, ou pelos circulos em que se movem, as pessoas até se podem reservar e não falar disso; mas percebem.
Do nosso lado, continuaremos a “caminhar”,
e continuaremos a
aguardar…
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