Mário Soares




Uma referência do Portugal democrático, figura maior entre os socialistas portugueses e uma das figuras mais determinantes do Portugal saído da ditadura numa definição de um caminho percorrido em conjunto com todos, pela democracia, e pela liberdade. 

Foi sem dúvida uma das figuras mais marcantes em Portugal no combate à ditadura antes do 25 de Abril de 1974 e no período do posterior PREC.  

Nascido a 7 de Dezembro de 1924, Mário Soares (de nome completo Mário Alberto Nobre Lopes Soares) faleceu em 7 de Janeiro de 2017. 

A sua actividade partidária é extensa e admirável, chegando o seu percurso pessoal a confundir-se com parte da história de um dos grandes partidos da nossa democracia o Partido Socialista. 
No PS desempenhou a função secretário-geral num total de 13 anos, sendo inicialmente eleito em 1973 (no Congresso realizado em BadMünstereifel, na Alemanha – congresso também marcado pela transformação da então Acção Socialista Portuguesa - fundada em 1964, no Partido Socialista). 

A nível do seu percurso pessoal, além do trabalho de oposição ao antigo regime, e já após o 25 de Abril será, entre outras funções, de destacar: 
  • a sua indicação como primeiro-ministro do I Governo Constitucional (1976-77), bem como do II (1978) – este com base numa coligação partidária PS/CDS; 
  • o seu regresso à liderança do governo em 1983 e até 1985 (IX Governo Constitucional) com base numa coligação partidária PS/PSD. 
  • a sua eleição como Presidente da República em 1986, e reeleição em 1991;
Ainda numa visão biográfica do seu percurso político é de referir que após exercer as funções de Presidente da República passou a membro do Conselho de Estado por inerência, e assumiu a presidência da Fundação com o seu nome, que havia sido fundada em 1991
Em 1997 foi eleito presidente da Fundação Portugal-África e em 1999 foi eleito Deputado ao Parlamento Europeu, num mandato de 1999 a 2004. Em 2007 foi nomeado presidente da Comissão da Liberdade Religiosa.

No minimo, um percurso impressionante.Os homens passam mas a sua obra perpetua-os. 
Mário Soares... dizer “Obrigado” soa a pouco, mas relembrar que hoje e no futuro os socialistas continuarão a trabalhar no seu legado será o maior, mas também o mais justo dos elogios.

  

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