Belém 2016


Tive a oportunidade de estar presente na apresentação da candidatura da Drª. Maria de Belém Roseira, à Presidência da República, que decorreu no CCB, em Lisboa no dia 13 de Outubro. 


Porque de alguma forma gostaria de partilhar o momento, e porque o mais importante é mesmo  a mensagem, por via de uma gravação amadora, mas com som - que com alguma boa vontade é plenamente - perceptível, fica o registo da intervenção da nossa candidata:


Ora, se nada traduzirá melhor o "porquê" e o "para quê" de uma candidatura que as palavra da(o) candidata(o), vou permitir-me esclarecer o porquê do meu apoio.

Em qualquer momento da nossa vida (profissional, pessoal, política ou outra) estamos sempre exatamente num momento específico, com características nuances e condicionantes específicas; ora o nosso atual momento político é bem revelador da importância das opções tomadas pela pessoa que está na presidência da república - pergunto: a experiência política, o know-how acumulado e um percurso consistente valem alguma coisa?

Tenho aqui contudo de confessar, mesmo que o momento fosse outro, nas minhas opções dificilmente alteraria grande coisa. O percurso de Maria de Belém, no seio do PS e com as históricas lideranças de António Guterres (com quem exerceu o cargo de ministra) e de José Sócrates (com quem foi deputada); e ainda recentemente exercendo o cargo da presidência do nosso PS num momento tão marcante (no partido e na atualidade portuguesa) como a realização de eleições primárias, para a escolha do candidato a 1º ministro a ser apoiado pelo Partido Socialista; tornam-na numa das figuras mais marcantes do PS, e do espectro político português.

Há detalhes que se evidenciam, e aqui quer na forma, quer na oportunidade da sua candidatura, destacava a firmeza e a disponibilidade para avançar, anunciados atempadamente; mas também (e não é um pormenor) a serenidade para saber esperar  o momento para este anúncio público.

Temos agora a campanha, e estou certo, todas as oportunidades para, com serenidade e com clareza, esclarecer (e convencer) os portugueses.

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