Na última sessão da Assembleia Municipal
do Seixal, os eleitos tiveram de deliberar sobre uma cedência de posição
contratual entre a entidades bancárias, num empréstimo que a Câmara Municipal do Seixal realizou para
concretizar algumas obras.
Em si, o tema não encerra grande discussão, contudo quem vai
lendo o que escrevo vai percebendo as consecutivas acusações aos sucessivos
executivos de maioria CDU, nomeadamente no que concerne ao não-cumprimento de compromissos
e promessas. Ora, pela apreciação do ponto que referia foi-nos fornecida a documentação
“à data” do pedido de empréstimo.
Assim, convidava-@ a apreciar o quadro
correspondente aos investimentos em que devia ser aplicado o valor obtido do
empréstimo contraído…à 10 anos atrás:
*pode
ver o mesmo quando na página 12 do dossier completo da sessão aqui .
É de notar que quando se faz um empréstimo o dinheiro entra
de facto, e portanto o avançar da obra deveria de ser rápido. Além disso, há uma questão do respeito pelos poderes dos diferentes órgãos que autorizam o
empréstimo mediante a justificação da sua necessidade, por um lado os órgãos
autárquicos, por outro o próprio tribunal de Contas – novamente repito: é mesmo
para se fazer!
Ora aqui o nível de incumprimento é de tal ordem que deu
tempo a que, por exemplo, a construção da Escola Básica com Jardim de Infância (EB1/JI) da Quinta do Batateiro deixar agora (10 anos depois) de ser considerada necessária pelo executivo. Ainda assim o
dinheiro (mais de 2 milhões de euros) gastou-se – é o caso desta escola e não só.
Mais um habitual “personal favorite”? A Piscina Municipal de Paio Pires (eram 2,3 milhões de euros) que continuam por construir apesar do dinheiro se ter gasto.
Sou eu que exagero?… Afinal de contas este empréstimo é de 2008,
“só” de à 10 anos atrás…
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