Investimento Estatal no Seixal

O aprovar do orçamento de estado para 2017 trouxe boas novidades em termos de investimentos a realizar no concelho do Seixal.

Desde logo é de saudar o avançar do novo centro de saúde de Corroios, visando fazer frente a uma necessidade já há muito reconhecida e assumida pela população e autarcas locais. Mas também, e porque as necessidades da população no que toca à oferta pública de cuidados de saúde não se esgota aí, é naturalmente de saudar o disponibilizar de verbas para dar início ao processo de construção do Hospital do Seixal – estão anunciados 10 milhões de euros para esta fase inicial, um claro passo no avançar deste investimento.

Indo ao encontro de uma preocupação antiga e actual temos também as verbas anunciadas para 2017 (6 milhões de euros) que, obtidas entre a BaíaTejo e os fundos comunitários (a 85%), se destinam à descontaminação de uma parcela do espaço da área envolvente à Siderurgia Nacional.

Estamos longe de ter “tudo feito” e o Seixal continua a carecer de investimentos, mas será de bom censo notar que o que se agora se anuncia não é detalhe. É caso para dizer que (também no Seixal) o PS faz; e o PS faz bem.

Neste âmbito não posso deixar de divulgar a moção apresentada pela bancada do PS na Assembleia Municipal do Seixal, pela sua 5ª Sessão Extraordinária de 2016,  a 29 de Novembro:



 Esta moção foi aprovada com: 
- Votos a favor: PS, CDU e BE 
- Abstenção: PSD e CDS

Hoje estamos todos com o povo alemão


Dia 19 de Dezembro, pelas 20:15 (19:15 em Portugal continental) um veículo pesado abalroou um conjunto de peões na zona de um mercado de Natal na Breitscheidplatz em Berlim, causando dezenas de mortos e feridos.

Naturalmente não posso deixar de (também) expressar o meu pesar. Como português, como europeu, como cidadão do mundo… 
Hoje estamos todos com o povo alemão.


Pela integração da pessoa com deficiencia

Hoje comemora-se mais um dia internacional da pessoa com deficiencia.

Aceitar e comprender as diferenças, integrar aqueles que, como todos os outros têm limitações, mas menos habituais ou mais especificas; e adaptar a forma como na sociedade apresentamos os diferentes desafios, de forma a que todos possam ter acesso ás mesmas oportunidades, mais do que solidariedade, trata-se de justiça.

Também no Seixal somos sensiveis a esta temática, e aqui será de recordar o debate promovido pela Comissão Política Concelhia do PS Seixal em Maio (ver aqui); ou a moção que incidia diretamente sobre a temática daqueles que têm mobilidade reduzida, e que foi aprovada no XVII Congresso Distrital da Federação de Setúbal do PS em Março (click aqui).
Uma vez mais, quisemos mostrar o nosso apoio e dedicação a esta causa, tendo a bancada do PS na Assembleia Municipal do Seixal apresentado uma moção sobre o tema na 4ªSessão Extraordinária de 2016: 


- é de referir que a moção foi aprovada por unanimidade (PS, CDU, PSD, BE, CDS).

IRS, IMI e Derrama

Alguém gosta de pagar taxas de uso e/ou impostos? A resposta parece-me óbvia.
Não obstante, todos reconhecemos que o dinheiro tem de vir de algum lado e é mesmo pela contribuição de todos que se criam os orçamentos. Pesar o quanto cabe a cada um contribuir; bem como contabilizar o esforço que se deve pedir, não é detalhe.


Na ultima sessão da Assembleia Municipal, foram votados os valores da derrama, valor do IMI e participação no IRS (clique aqui para aceder à documentação com a definição das propostas).



Quero aqui fazer um ponto prévio, sou da opinião que cair em qualquer tentação de entrar numa espécie de leilão entre partidos do “quem propõe menos” é errado – não se criam impostos por acaso, o valor recebido é mesmo o que define o quanto se pode gastar no orçamento do ano em que as taxas se aplicam. Contudo, cada euro vem dos bolsos dos contribuintes, não faz sentido pedir ás pessoas esforços desnecessários ou excessivos.
Assim, e até porque já em 2017 haverá eleições; parece-me oportuno esclarecer posicionamentos nesta matéria, e não apenas pelo valor e ano a que se aplicam estas taxas de impostos, mas porque faz sentido entender o raciocínio que leva às opções tomadas. Assim, e sobre:

IRS
As autarquias têm direito a uma percentagem do IRS pago pelos seus munícipes – o valor é 5%. Qualquer câmara poderá optar por usufruir dessas receitas por completo, ou simplesmente devolver parte desse valor aos respetivos munícipes. Sendo que cada concelho terá uma realidade distinta, poderá o leitor ter ideia do que se passa a nível nacional aqui (click).
No Seixal, os eleitos do Partido Socialista defendem que, face aos resultados que se vão registando – com folga orçamental (lembrar aqui); se poderia abdicar de parte da receita, aliviando dessa forma a carga fiscal a que os contribuintes seixalenses estão sujeitos. Contrariamente, a CDU continua a optar por manter a obtenção do valor máximo - os 5%.

IMI
Desde que (já à uns anos) se realizou, a nível nacional, a reavaliação dos imóveis o valor recebido pelo Imposto Municipal sobre Imóveis cresceu - o raciocínio é simples mantendo a taxa aplicada, mas fazendo crescer o valor sobre o qual a mesma se aplica (e efetivamente verifica-se que na generalidade as avaliações eram feitas “por cima”) o valor cresce. Se além do valor sobre o qual incide o calculo, se alterar igualmente a percentagem para definição do imposto a pagar, então depende dos valores em questão.
Aqui, e num raciocínio semelhante ao tido com o da comparticipação do IRS; os eleitos do PS entendem que se podia aliviar a carga fiscal sobre os contribuintes, e dessa forma reduzir a percentagem aplicada no cálculo. Sendo que na proposta original (e que face ao contexto de maioria absoluta seria sempre aprovada) a CDU também defende uma taxa menor que a do ano anterior, a diferença é que os eleitos do PS entendem que se podia ir um pouco mais longe, e com um pequeno esforço da autarquia dar aos seixalenses a benesse de pagarem um pouco menos.

Derrama
O valor da derrama define o valor do imposto a aplicar (percentualmente) sobre o lucro das empresas com sede no município, até um valor máximo de 1,5%. Neste aspeto, os eleitos do PS defendem, por um lado com uma diferenciação pelo tamanho da empresa - sendo aplicada uma percentagem mais baixa para empresas com lucros menores e uma percentagem maior para empresas com lucros superiores; e por outro lado, uma diferenciação pelo facto de se criarem e manterem empregos no concelho.

Pelo acesso a aconselhamento legal, a custos reduzidos, via autarquia


Dizer que, na sociedade, todos temos direito a todas as oportunidades é naturalmente falso.
Trabalhar para ajudar a proteger os menos privilegiados será, para um socialista, um natural e justo objetivo. Quando falamos do beneficiar de funções do Estado como a Educação ou a Justiça, a garantia do acesso aos referidos direitos assume-se como uma preocupação ainda mais natural.

Numa comunidade, para a interação de diferentes indivíduos a lei é de natural importância; é da sabedoria popular dizer “cada cabeça sua sentença”; ora, se todos temos opiniões próprias é pela lei que se define o quanto devemos restringir a nossa ação, quais os nossos deveres; bem como ao que (e como), temos direito. Porque sem conhecermos a lei não conhecemos estes limites, o acesso ao devido aconselhamento legal é naturalmente importante.

Contudo, na realidade se analisarmos o dia-a-dia, não só regra geral as pessoas não estão tão conscientes dos contornos das leis, como o acesso a aconselhamento legal gratuito via estado é apenas dado em momentos específicos (como quando se tem de responder em tribunal e é designado um advogado para a defesa do réu). 
Para ter acesso a aconselhamento legal de uma forma menos restrita existem os escritórios de advogados (que são entidades privadas); e a verdade é que olhar ao típico preço de mercado de uma consulta jurídica num consultório privado leva-nos à conclusão que não estando inacessível, o devido aconselhamento jurídico tem por vezes preços que levam a que as pessoas com menores recursos dele abdiquem, e com ele, do pleno conhecimento de seus direitos; e portanto do usufruto dos mesmos.


Porque existe forma de, via autarquia, se viabilizarem consultas de aconselhamento jurídico por valores significativamente mais baixos; mas neste momento no Seixal esse mecanismo não estar a ser usado, o PS não deixou de assinalar (mais) esta oportunidade falhada de melhorar a vida aos munícipes do Seixal, tendo sido apresentada na 3ª Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal do Seixal a seguinte declaração política:




Este documento aqui partilhado contém:
 - Página 1: Documento apresentado na 3ªSE de 2016 da Assembleia Municipal 
 - Páginas 2 a 6: Impressão, via site da Ordem dos Advogados, do protocolo entre a Ordem dos Advogados (OA) e a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE)

Não Troquem Os Nossos Bebés

Não porque procurasse, mas porque com essa realidade me deparei, tomei conhecimento da realidade de trocas de bebés em Portugal, por agentes das "secretas" portuguesas.
Porque uma coisa leva à outra, coordeno desde 30/08 uma (nova) ONG - a 'Não Troquem Os Nossos Bebés', entidade que disponibiliza conteúdos online, mais precisamente

no site/blog: https://NaoTroquemOsNossosBebes.blogspot.com
no facebook: https://www.facebook.com/NaoTroquemOsNossosBebes

Vale a pena usar algum tempo a ler e a perceber esta temática, pelo que aconselho a visita aos links referidos.

Porque ao(à) leitor(a) deste texto provavelmente ocorrerão as mesmas questões que a mim me ocorreram pela altura em que me apercebi, será de esclarecer alguns pontos:


1. Sobre os autores destas ações
A tendência é chamar "secretas" a tudo que extravasa da genérica ação policial; na realidade e porque vemos referências a estas estruturas na comunicação social, podemos destacar, por exemplo o SIS ou o SIED enquanto organismos das "secretas portuguesas" - porque estes organismos terão diversos departamentos, subdivisões e etc; e porque a informação deste tipo de ação não advém de fugas de informação das estruturas, mas das visíveis e evidentes consequências das ações perpetuadas pelas mesmas (e como os agentes não se identificam no momento) é impossível, perante uma ação, apontar o departamento e subdivisão que atuou. Contudo o tipo de poder e autoridade exercido é inequívoco.
O local e alvo das ações também: Portugal e cidadãos portugueses sem ações hostis ao estado português (realizadas ou planeadas), ou sequer sobre a alçada de qualquer represália do "nosso" poder judicial.


2. Sobre a autoridade exercida
É bom esclarecer: a polícia e tribunais são "braços" do poder judicial, contudo há mesmo instancias superiores a que têm de responder. Dessa hierarquia é demonstrativa, por exemplo:

  • o conceito de imunidade diplomática - que entrou no vocabulário do dia-a-dia dos portugueses após o caso das agressões dos filho do embaixador iraniano a um jovem Ponte de Sor, e a impassibilidade da policia e tribunais em os fazer responder por seus atos
  • o conceder de perdões presidenciais, quando sua Excelência o Presidente da República assim o entende, a condenados pelos tribunais portugueses.

Simplesmente há poderes menos publicitados, e que são hierarquicamente superiores àqueles aos com os quais habitualmente lidamos.


3.Sobre um Estado Castigador vs um Estado Abusador
Exatamente porque estamos habituados a ver atuar e a responder perante o poder judicial, quando não está em causa um qualquer abuso de poder dos(as) agente(s), a nossa tendência é olhar com desconfiança para quem se queixa de ser vitima das ações de agentes do estado (afinal de contas há leis).
Ora, acontece que como referido (e regra geral passa-nos ao lado) há poderes que são superiores aos judicial, e dessa forma as suas ações não respondem à leis aprovadas na nossa Assembleia da República.
Partir do princípio todas as ações são mais ou menos justas só pelo autor, será precipitado.
Dizer que um estado nunca é abusivo será desmentir alguns capítulos da nossa história, afinal não houve em Portugal escravatura? perseguições religiosas e autos de fé pela santa inquisição? Antes de Abril de 1974 não houve perseguições políticas e torturas?
Pela europa fora, e no mundo, não é reconhecida na história da civilização a existência de práticas como canibalismo, “prima nocte” ou do apartheid?
Creio que hoje estamos perante de uma prática deste género.


Porque, em boa medida, o seu objetivo é informar, aconselho então a leitura do Manual de Apresentação da 'Não Troquem Os Nossos Bebés': 

Manual Apresentação - 'Não Troquem Os Nossos Bebés"   


Para terminar, parece-me ajustado terminar com a possível resposta a uma pergunta que vejo repetir - trocam bebés para quê?
Para ter conhecimento, de facto, das razões, teria de haver fuga de informação - presumo que seria até perigoso. Sem conhecimento, de facto, enumerar possibilidades seria especular (e portanto um procedimento pouco exato).

Como principio, resta enunciar o óbvio: dependendo da escala de valores e prioridades de cada um, a família costuma vir no topo das prioridades. 
Pessoalmente, e penso de ser o caso da generalidade dos portugueses; sou obrigado a obedecer ás autoridades do país, mas discordo em absoluto deste procedimento - e vivendo nós numa república democrática; em que somos nós, enquanto eleitores, que escolhemos quem manda nestas estruturas e organismos – o mais alto dignatário da nação é o Presidente da República, parece-me absurdo que se continue a trocar bebés a cidadãos portugueses, em Portugal.

É preciso terminar com esta prática!


Festas Populares do Seixal

No passado dia 29 de Setembro (quase será de dizer que a fechar o Verão com a chegada do Outono a 22) foi realizada mais uma sessão da Assembleia Municipal do Seixal.

Será óbvio, mas (e porque por vezes há quem pergunte) parece-me adequado lembrar que no Seixal há efetivamente coisas a mudar; mas também, e como (mais esta) atividade; ou melhor dizendo conjunto de atividades que compõem as festas populares do Seixal demonstram; há iniciativas e tradições que os seixalenses mantêm; e qualquer executivo autárquico deverá sempre acarinhar.

Assim, e aproveitando a oportunidade (e sendo esta a 1ª sessão após o fim das festas), foi com prazer que, pelos eleitos PS,  apresentei em Assembleia a seguinte moção, assinalando estes momentos marcantes do Verão seixalense, saudando os intervenientes/participantes nas mesmas:




É de referir que o documento foi aprovado por unanimidade (PS, PSD, CDU, BE e CDS).


E o contrato do edíficio dos serviços centrais da CMS?

No passado dia 23 de Agosto foi realizada uma sessão da Assembleia Municipal do Seixal, que como ponto de maior destaque tinha o processo de potencial contratação de um empréstimo para negociação da aquisição, ou expropriação, do imóvel em que funcionam os serviços centrais da Câmara Municipal do Seixal (CMS) - veja aqui a documentação disponibilizada aos eleitos na altura (click).

Penso que faz aqui sentido perder algum tempo a escrever (e a ler) sobre o tema, é que é mesmo possível concordar com determinado conceito ou medida, mas perceber o quão absurdamente mal o mesmo processo foi passado à prática.

Durante muitos anos a CMS teve os seus serviços a funcionar em diferentes imóveis na zona antiga do Seixal; ora juntar todos os serviços no mesmo imóvel é, diria eu, lógico – o PS concordou, na altura dessa discussão com a centralização dos serviços. Ficou a dúvida: como seria conduzido o processo?

Após esta decisão passa-se à concretização. Naturalmente era preciso um imóvel que de facto servisse estes intuitos; ora o problema começa aqui: o acordo celebrado pela CMS pelo edifício (da foto) que viria a alojar os serviços,  foi ruinoso; e desse mesmo mau negócio deram conta os diferentes eleitos do PS, quer no momento da concretização do contrato, quer mais tarde.

Entretanto, e já durante este mandato, terá havido mesmo algumas negociações entre a CMS e os donos do edifício com vista a renegociar o contrato, contudo, sem resultados práticos visíveis. 

Recentemente, e de forma mais visível, o processo “arrancou”, e o executivo assumiu que pretende comprar o imóvel; daí a deliberação correspondente em reunião de câmara, e a assembleia do passado dia 23 de Agosto.
Desde logo há aqui algumas considerações a reter:

1. Sobre o passado
A documentação agora disponibilizada (click) apresenta um parecer de avaliação do imóvel. Esse parecer aponta um valor do edifício, para compra, de 22,5 Milhões de euros; e em caso de arrendamento, de 121.875 euros/mês. Contudo o contrato que a CMS celebrou e se encontra vigente (e que o PS tanto criticou) estipula rendas de 258.176,54 euros mensais (portanto mais do dobro). Igualmente a informação que dispomos é de que os atuais contratos preveem a compra… por 42 milhões de euros
Portanto, e, como sempre denunciado pelos eleitos do PS no Seixal: é um contrato ruinoso.

2. Sobre este “arranque”
Ora; não vamos ser excessivamente ingénuos… após anos em que o contrato esteve vigente apesar das vozes críticas da oposição, é impossível que não se liguem os 2 factos… a aparente pressa atual  estará relacionada?

3. Sobre o que nos espera
É bom lembrar que segundo a lei das finanças locais a CMS não tem capacidade de financiamento disponível. Nestes casos, para contrair o empréstimo no valor apresentado (ou seja para pedir uma exceção à lei), a CMS tem portanto de pedir autorização ao governo para o fazer. 
Ora, como já referi há ainda um relatório do tribunal de contas por publicar... É só a mim que parece que este, ou qualquer outro governo, poderá ter constrangimentos para autorizar mais endividamento sem que se clarifique o relatório do tribunal de contas?
É que a informação que é pública sobre o relatório é que  "o mínimo que se pode dizer é que a Câmara não fica nada bem na fotografia" – vejamos, a forma como se gere o dinheiro público é coisa séria; apurar a situação real (e eventuais responsabilidades), não é um detalhe… 

Além disso.. já tinha referido que passámos anos sob a vigência do contrato - sempre muito criticado, e o executivo resolveu arrancar com o processo agora (?por acaso?) pela mesma altura em que há uma vistoria pelo tribunal de contas?

Da inação da CMS

O mandato autárquico de 4 anos é simultaneamente suficientemente curto para que seja impossível realizar tudo que pretendemos, e suficientemente longo para vermos, ou não, a evolução de determinados temas – e a verdade é que no Seixal alguns arrastam-se sem solução à vista; mesmo quando são apontados por todos como problemas.

Na zona antiga de Amora, a Rua dos Operários que segue em paralelo à zona marginal, no troço que antecede o Estádio da Medideira, apresenta no topo da rua um estreitamento que, já de si, leva a dificuldades no cruzamento de 2 carros, e ainda antecede a parte da rua (antes do Estádio) em que a ausência de passeios em condições (o que existe são escoadores de água), a que se soma a tendência para alguns pais estacionarem ao longo da rua, quando vão buscar os filhos ao externato ali existente, leva a situações de real perigo.

Sendo que a situação já não é (nem era) nova, já neste mesmo mandato autárquico este tema foi referenciado por eleitos do PS:

  • a 25 de Fevereiro de 2014  - em proposta apresentada em Ass. Freg. (chumbada)
  • a 28 de Abril 2014 – numa questão ao presidente de câmara em sessão da Assembleia Municipal
Aliás escrevi sobre este problema e sobre estes 2 momentos num post, em Maio de 2014, aqui neste mesmo blog, em:

Ora, mediante a inação da Câmara/Junta voltámos a abordar o tema com a seguinte moção que apresentei pela bancada do PS na Assembleia Municipal na 3ª Sessão Ordinária de 2016 (a 08/06/2016):



O documento foi aprovado por unanimidade (PS, CDU, BE, PSD e CDS).



Interessante algo simples: votando a favor a CDU reconhece o perigo do local… agora soluções de facto (sejamos claros: realizado ou com agendamento definido) é que nada.


Loja do Cidadão

Para ser bem entendido parece-me que faz sentido esclarecer alguns pontos:

Sobre a forma usada para levar ao agendamento desta sessão da Assembleia
Mediante requerimento, é possível requerer a convocação de uma Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal do Seixal para debate e discussão de determinado(s) tema(s) mediante recolha de um número mínimo de requerentes (eleitos) – foi este o caso, sendo a Assembleia convocada com as assinaturas dos eleitos do PS e PSD.
Porque se deu esta iniciativa?
Quem passa na EN10 pode ver uma tarja de dimensões consideráveis afixada na fachada do Edifício Alentejo acusando o governo de estar atrasado com a implementação da Loja do Cidadão (imagem aqui ao lado). 
Ora, sendo que cada partido terá os seus argumentos e posições, o Partido Socialista contesta a posição ali expressa; bem como a forma como a Câmara Municipal do Seixal (CMS) conduziu o processo.


E o que é a “Loja do Cidadão”?
A “Loja do Cidadão” (click para visitar o site) é um balcão de atendimento ao público onde são disponibilizados um conjunto de serviços administrativos - a instalação destes pontos visa aproximar os serviços da população em geral.

E afinal o que se passou?
Não estando terminado, o processo vai tendo progressivamente desenvolvimentos; além disso é difícil documentar as reuniões e diferentes contatos na sua totalidade. Houve efetivamente atrasos dos governos em alguns momentos, mas já durante o anterior governo houve contatos do estado central a que a CMS simplesmente não respondeu - a CMS tem a sua parte de culpa.

Houve uma conclusão da sessão?
Além dos pontos antes da ordem do dia e de intervenção da população, o ponto deliberativo na ordem do dia era único e ia no sentido de assumir a reivindicação da criação de uma Loja do Munícipe no Concelho do Seixal – foi votado por unanimidade por todas as forças com assento na Assembleia (PS, CDU,PSD, BE e CDS).
Relativamente ao apurar de responsabilidades pelo atraso neste processo, as forças partidárias não são unânimes.

E agora? / Vamos ter Loja do Cidadão?
Os órgãos autárquicos podem reivindicar junto do poder central qualquer investimento; contudo é ao mesmo poder central que cabe decidir sobre a realização (ou não) do mesmo.
Sobre a implementação do modelo de Lojas do Cidadão, é de referir que o mesmo tem sido defendido e apoiado pelo PS, sendo que no atual programa para o governo está prevista a continuidade de apoio ao programa (isto sem particularização para qualquer caso especifico).

É de referir também que já depois desta sessão da Assembleia, e em reunião de Câmara; foi referido pelo presidente da CMS que num encontro programado com a Secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, se revelou que a vontade deste Governo em avançar e concretizar a criação da Loja do Cidadão no concelho do Seixal; contudo agendamentos de facto, ainda não são públicos.

Para terminar é de referir o óbvio: este governo ainda não completou 1 ano, e portanto não é certamente responsável por atrasos desde 2010 (?!?). 
Além disso é de lembrar: falamos de um protocolo e não de um contrato; e desde a assinatura do mesmo tivemos diferentes governos (e quando não há obrigação legal, também sabemos que nem sequer é novidade que um governo que suceda a outro revogue decisões do anterior, ou simplesmente redefina prioridades).

PS defende participação da população

Existe defender algo e existe dizer que se defende algo.

O PS (também) no Seixal apoia e defende a participação popular.

Acreditamos que juntos somos mais fortes e que é do diálogo, do debate e da discussão que surgem as melhores soluções. 
Dessa forma não poderia ser diferente a nossa posição de apoio a medidas de que a população do Seixal ainda não beneficia como a criação do Conselho Municipal da Juventude ou a adoção do Orçamento Participativo.

Do que é feito, ficam algumas questões, vejamos: a maioria CDU gosta de apresentar os encontros do Fórum Seixal como iniciativas para a participação popular – é assim de facto? A verdade é que o modelo do Fórum Seixal se assemelha mais ao de sessões de esclarecimento do que ao de fóruns de debate ou discussão – em alguns temas será adequado (como eventos de apresentação de iniciativas à população), mas participar para ser esclarecido não é o mesmo de participar para intervir, apresentar ideias e projetos; ou até (e como acontece no Orçamento Participativo) para se apresentarem projetos de iniciativa de membros da população que são sujeitos a votação e que (ganhando) chegam a ser concretizados.
Adicionalmente, temos que os agendamentos dos encontros do Fórum Seixal serão discutíveis, porque, verifica-se que normalmente são realizados em horários que não incentivam a participação popular – por exemplo, considerando que existe um significativo número de habitantes do concelho que trabalha em Lisboa e arredores, faz sentido agendar eventos para as 17h30/18h?
É suposto que estas pessoas se sintam incentivadas em participar?

Nesse âmbito venho partilhar a moção que apresentei, pela bancada do PS na 2ª SO de 2016, realizada em 18 de Abril:




Tendo sido esta moção chumbada com:

   - Votos a favor: PS, BE, PSD e CDS

   - Votos contra: CDU

Não obstante será de realçar que apesar do voto contra da bancada da CDU, os dois últimos encontros do Fórum Seixal já foram realizados em horários que achamos mais adequados (pelas 21h a dia 6 e a dia 15 de Junho). 



Ficamos pois a aguardar… pelos novos agendamentos; 
e, pela adoção do Orçamento Participativo 
e pela criação do Conselho Municipal da Juventude!   

Porque de facto; a participação da população é importante.

Sobre o co-financiamento em colégios privados

                                  
A posição tomada pelo governo, acerca do fim dos contratos que co-financiam turmas em colégios privados tem marcado a atualidade mediática; até porque entendo que a questão se enquadra em questões de ideologia; gostaria igualmente de dar o meu ponto de vista. 
Assim por principio defendo que:
- o estado deve garantir serviços como saúde e educação
- o estado deve garantir que estes serviços são prestados com qualidade
- o estado deve garantir que estes serviços são disponíveis a todos e em todo o lado

E qual o espaço da iniciativa privada?
Entendo que o estado não deve deixar de prestar serviços para que outros os vendam. Ou seja, o que pessoalmente admito não é dividir o mercado de procura, o que aceito é que (e apenas) em situações em que não haja oferta pública se estabeleçam parcerias, e dessa forma se pague a privados para garantir esses serviços- concretizando: o estado contratualiza com o privado apenas até existir oferta pública.

Adicionalmente tenho para mim que; se quando alguém precisa de determinado serviço (no caso educativo), se depara com uma situação em que há oferta pública de qualidade (e para todos), não percebo o porque de escolher a oferta privada (paga adicionalmente). Defendo contudo a liberdade de todos e aceito que se alguém quer estar à parte num sistema próprio, e que até é mais caro, pode faze-lo, mas terá de sustentar os custos associados.
- É esta a opção que está a ser seguida pelo governo; com o cuidado até de fazer a transição: não se interrompem ciclos já iniciados, deixando que essas turmas os completem; a aí sim termina o co-financiamento.


Apraz-me contudo chamar à atenção para aquilo que me parece ser o colocar em questão de um dos princípios fundamentais sobre os quais assenta ao Estado Social, quando se defende que as pessoas possam ter o direito de "levar os seus impostos" para outro sistema.
De uma forma curta e simples: um dos princípios básicos do Estado Social é o da solidariedade na contribuição (paga mais quem mais pode) e disponibilização de soluções (que se pretendem e devem garantir da qualidade necessária), em quantidades suficientes para todos – isto dito de forma mais clara significa exatamente que quem mais pode, contribui (paga) mais para compensar quem menos pode e portanto contribui menos. "Separar sistemas" (ou alunos) quebraria este principio de solidariedade.


Finalmente; e para terminar, penso valer a pena desconstruir um argumento que ouvi sobre o suposto terminar dos postos de emprego assegurados pelos colégios: na realidade o que temos é que para uma determinada procura (alunos) são necessários professores e pessoal auxiliar e administrativo; ora se os alunos transitam para outra escola, o pessoal docente e não-docente passa simplesmente a ser necessários na nova escola dos alunos – no caso concreto, com as regras do ensino público.  


Nem é novidade, o PS historicamente sempre foi um defensor e obreiro do Estado Social e um defensor da escola pública - esta opção faz (e bem) jus ao que sempre defendemos.

Por políticas inclusivas


Se não é o caso do leitor, peço-lhe que; por breves momentos imagine o que seria a sua vida se; por um qualquer infortúnio visse a sua possibilidade de se mover reduzida (por ter de andar de cadeira de rodas ou com outro auxiliar) durante uns meses, ou de forma mais definitiva; ocorre-lhe algum conjunto de obstáculos para ir onde desejasse?

Pense comigo, se já existem pessoas que necessitam desses auxiliares para sua locomoção no dia-a-dia; faz algum sentido estes obstáculos ainda existirem?

A nossa sociedade evolui, e sim vêm-se algumas evoluções, mas ainda há um caminho a percorrer na promoção de políticas que promovam o acesso de todos a todos os locais; será aliás de realçar a importância das diferentes autarquias neste processo – promovendo e fiscalizando as diferentes situações.


Neste mesmo contexto e porque me parece adequado gostaria de referir a moção "Por políticas inclusivas no distrito de Setúbal" apresentada pelo meu camarada Jorge Guerreiro no XVII (e mais recente) Congresso Federativo de Setúbal do Partido Socialista, e que foi aprovada por unanimidade:




Contas, saldo e re-aplicação de verbas


A nível da gestão da Câmara Municipal do Seixal (CMS), o mês de Abril acabou sendo marcado pela discussão do relatório e contas de 2015 (click), e pela revisão orçamental para 2016, por força da re-aplicação das verbas do saldo orçamental (click).

Porque não há respostas simultaneamente curtas e completas, não posso deixar de aconselhar a consulta da declaração de voto dos Vereadores do PS na CMS, pela altura da discussão do relatório e contas:
Blog Rumo a Bombordo: Declaração de Voto e Anexo - Vereadores PS: Relatório e Contas de 2015
Como dizia, são matérias extensas e merecedoras de uma cuidada atenção; contudo e porque se coloca também a questão da re-aplicação das verbas que sobraram, não é possível deixar de, em nota de rodapé, deixar alguns reparos (repetidos e adicionais).


  • É muito usual ver os eleitos da CDU desculparem a inexistência de uma qualquer obra ou investimento com falta de apoio do governo central – ora se este argumento já é falacioso, o apresentar de lucros leva a que o argumento fique completamente desconstruído (são escolhas politicas). É que sim, existem responsabilidades próprias de diferentes entidades em diferentes domínios, mas quando falamos de verbas que sobraram, e de um valor tão elevado; apontar a falta de meios para o que for, é naturalmente (e pelo menos) estranho.

  •  (Como os diferentes eleitos do PS vão lembrando) é de lembrar que uma câmara não é uma empresa, pelo que ter lucro não é um objetivo; ou seja o orçamento visa: gerir a autarquia, garantir serviços, pagar eventuais dívidas e fazer investimento; não visa distribuir dividendos por ninguém, porque não tem acionistas – apresentar uma diferença de receitas/despesas tão elevada não é normal ou positivo; isto sobretudo por levantar outra questão: um orçamento tem previsões de receita e de despesa, as receitas são taxas e impostos; se temos receita “a mais” é indicativo desde logo que a CMS cobrou excessivamente valores aos munícipes; por outro lado e se o caso for de “despesa a menos”, é de lembrar que em “despesa” se contabiliza investimento em novas infraestruturas; ora no Seixal continuamos a carecer de estruturas fundamentais para o bem-estar dos munícipes.


Porque não somos excessivamente ingénuos, será também de pensar se esta não será uma forma de fazer passar estes dinheiros públicos “mais para frente”, possibilitando mais obra  na altura, ou próxima  da altura de eleições... Diz a sabedoria popular que mais vale tarde que nunca, e até concordo; o problema é que ao adiar obras, tal implica adiar o usufruir das valências das referidas infraestruturas – com impacto no bem-estar da população; apenas como exemplo é de lembrar a falta de um CDA em Fernão Ferro (click) – é que dadas as queixas de falta de pressão no fornecimento de água em determinadas alturas do ano; este investimento era necessário para… ontem!

Movimento Associativo no Concelho do Seixal

O dia-a-dia no Seixal é marcado por iniciativas realizadas pelos munícipes do concelho, que organizados em grupos informais, ou sob as insígnias do movimento associativo nos oferecem a todos a oportunidade de usufruir de momentos culturais, participar em eventos ou simplesmente aprender.

Com um trabalho realizado ao longo do tempo que permite solidificar as suas equipas de trabalho, estruturas e implementação entre a população; a mais-valia proveniente do funcionamento das nossas Associações, para as gentes do Seixal; é reconhecido por todos.
Porque hoje (30 de Abril) se comemora o dia do Associativismo Juvenil parece-me elementarmente justo saudar, neste contexto, os mais jovens; mas também (e aproveitando o contexto) os menos jovens, que cooperando com as nossas Associações contribuem para um bem comum.

Porque naturalmente me parece enquadrado no tema, fica a informação da moção que apresentei pelo grupo de eleitos do PS na Assembleia Municipal do Seixal na 1ª Sessão Extraordinária de 2016:



Esta moção foi aprovada por unanimidade ( PS, CDU, BE, PSD e CDS ).  


Sou militante... e isso me desqualifica ?!?!?

Não sendo usual não é inédito que, quando em campanha eleitoral alguém passe e tenha um comentário menos simpático associado à condição de militante, que regra geral, é a de muitos dos membros de uma caravana numa qualquer ação de campanha eleitoral. 

Ora, hoje (um dia nem melhor nem pior que qualquer outro) apeteceu-me esclarecer algo: sou militante de um partido político, para isso assinei uma ficha de inscrição; pago quotas e tenho direito a um cartão. Recebo (não porque seja um direito inalienável, mas porque a orgânica da estrutura assim o determina) um jornal com informação, sou diversas vezes convidado para eventos desse partido (fóruns, debates, etc.); e de vez em quando é-me possibilitado intervir diretamente mediante indicação ou eleição. Terei qualidades e defeitos, todos os temos, mas não necessariamente ligados ao facto ser ou não ser militante de um partido.
Sem uma qualquer fortuna que me permitisse intervir diretamente na sociedade como mecenas, ou com fundações… como ajudar também eu a construir um caminho que nos é comum a todos?

Adicionalmente, acontece que acredito na democracia; acredito no debate e acredito que é do diálogo constante entre pessoas, que se constroem melhores soluções.
Porque me conheço, sei que (mais por feitio que por qualquer outra razão) tendo a seguir uma determinada linha de pensamento que se enquadra num partido... será isso condenável?
Sim, sou militante; e então?

Drive In Art - PS saúda artistas e defende relocalização do local de exposição das obras

Já escrevi aqui no blog (click) acerca do mérito da ideia da iniciativa "Drive In Art", mas igualmente que uma relocalização do espaço onde se podem observar as obras realizadas pelos artistas participantes, seria uma clara mais-valia (isto face à opção do executivo em expor as obras ao longo de um curto troço da EN10 em frente ao edifício Alentejo).

Porque me parece de importância, fica agora também a informação da moção que apresentei, pelo grupo do PS na Assembleia Municipal do Seixal, sobre este tema na 1ª SO de 2016 (é de notar que existe algum espaçamento temporal entre Assembleias, mas este documento diz respeito à 1ª sessão realizada após o fim da iniciativa)



Esta moção foi aprovada por unanimidade

(têm assento na Assembleia Municipal do Seixal PS, CDU, BE, PSD e CDS )