Não sendo usual não é inédito que,
quando em campanha eleitoral alguém passe e tenha um comentário menos simpático
associado à condição de militante, que regra geral, é a de muitos dos membros
de uma caravana numa qualquer ação de campanha eleitoral.
Ora, hoje (um dia nem melhor nem
pior que qualquer outro) apeteceu-me esclarecer algo: sou militante de um
partido político, para isso assinei uma ficha de inscrição; pago quotas e tenho
direito a um cartão. Recebo (não porque seja um direito inalienável, mas porque
a orgânica da estrutura assim o determina) um jornal com informação, sou
diversas vezes convidado para eventos desse partido (fóruns, debates, etc.); e
de vez em quando é-me possibilitado intervir diretamente mediante indicação ou
eleição. Terei qualidades e defeitos, todos os temos, mas não necessariamente
ligados ao facto ser ou não ser militante de um partido.
Sem uma qualquer fortuna que me
permitisse intervir diretamente na sociedade como mecenas, ou com fundações…
como ajudar também eu a construir um caminho que nos é comum a todos?
Adicionalmente, acontece que
acredito na democracia; acredito no debate e acredito que é do diálogo
constante entre pessoas, que se constroem melhores soluções.
Porque me conheço, sei que (mais
por feitio que por qualquer outra razão) tendo a seguir uma determinada linha de pensamento
que se enquadra num partido... será isso condenável?
Sim, sou militante; e então?
Sem comentários:
Enviar um comentário