A forma de financiamento que os partidos adotam, parece-me
merecedora de uma constante preocupação e fiscalização. Já todos ouvimos a
expressão: “Não há almoços grátis”, sendo mais direto: de que forma e até que
ponto, para um empresário, uma oferta pode ser vista como um investimento?
Sabendo o poder associado ás diferentes instâncias em que
votamos… de forma mais comum, à ordem de grandeza de valores dos diferentes
orçamentos; diria que é demasiado perigoso, se alguém, por via do seu poder econômico conseguir ter influência direta ou indireta seja sobre partidos, seja
sobre políticos específicos (e falo do patrocínio de campanhas como de favores ou
ofertas pessoais).
Olhar notícias deste tipo:
É preocupante.
Sejamos claros: aceitar financiamento ou o que quer que seja
de alguém não implica necessariamente aceitar subornos, contudo o bom
distanciamento é aconselhável; concordo em absoluto com a máxima:
“à Política o que é da politica, aos negócios o que é dos
negócios”
E o problema, ou melhor e para ser exato, o potencial de geração de problemas é grande; se já se apontam casos a investigar (que já não são de pequena monta) na nossa realidade com BPN’s
ou BES’s … qual o potencial peso e a potencial importância da conhecida contribuição que Gaddaffi (ex-ditador
líbio, na altura no poder) para a campanha de Sarkozy (ex-presidente francês, e
na altura eleito)?
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