Ora, se todos os momentos políticos (e refiro-me a períodos e não a instantes) são diferentes, não posso deixar de notar que mais recentemente o nível da discussão parece ter descido, com os níveis de intolerância, de agressividade e incompreensão a aumentarem.
- Tentar "barricar" posições;
- Tentar criar um “nós” e um “eles”;
- Fomentar ódio;
- Adjectivar (insultar) em vez de argumentar;
- Colar aos outros rótulos pejorativos, personalizando ataques;
…Está simples e tristemente demasiado em voga!
Não tenho um remédio simples. Ainda assim, queria só lembrar que seja onde, como e com quem for:
“Ouvi-te e penso ter-te compreendido, mas não concordo contigo”
Ou
“Tenho uma opinião diferente”
É sempre admissível e deve ser respeitado.
Adicionalmente um clima mais desanuviado, com menos acicatar de emoções, e menos personalização na discussão é mais propenso a criar um debate mais esclarecedor e mais profícuo.
E para terminar, que promover ou acicatar ódios ou medos é errado, cria novos problemas e não contribui para a construção de soluções. E sim, construir soluções novas e melhores, ou simplesmente ajudar a melhorar as existentes é bem mais útil que criar bodes expiatórios ou veículos de ódio.
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