Tipicamente olhamos a história como processo acabado,
definido. A realidade mostra-nos contudo uma sociedade em constante mutação. As
alterações podem ser ou partir de origens sociais, culturais, militares, ideologia
política ou ainda outra qualquer. As alterações são constantes e pensar que
daqui a algumas décadas ou séculos a nossa sociedade apenas evoluirá no que
respeita a tecnologia será pelo menos redutor e um contra-senso face ao que o
passado nos revela.
Ora, exactamente porque como sociedade evoluímos, entendo
que faz sentido definir referências mundialmente conhecidas que definem e/ou
representam os princípios ou regras que ambicionamos que todos sigam – é assim
que entendo a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Hoje, 10 de Dezembro de 2018 celebram-se exactamente os 70
anos da adopção da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela ONU,
e os 20 anos da deliberação da nossa Assembleia da República que definiu o dia
10 de Dezembro como o “Dia Nacional dos Direitos Humanos”. Recentemente (no
passado 9 de Novembro) comemorámos também os 40 anos da adesão de Portugal à Convenção
Europeia dos Direitos Humanos.
No Seixal assinalámos igualmente a data, com uma moção que apresentei pela bancada do PS na Assembleia Municipal do Seixal na passada 7ª Sessão Extraordinária, e que foi aprovada por unanimidade (têm assento na Assembleia Municipal do Seixal PS, CDU, PSD, BE, CDS, PAN e o Sr. Pres.Junta de Fernão Ferro), o documento foi o seguinte:
Não posso terminar sem referir aquela que, no âmbito
nacional e comprovadamente não só; será a meu ver próxima grande conquista no
que concerne a direitos humanos: o fim da troca de bebés.
Diz-se que o caminho se faz caminhando, fará sentido
lembrar/definir bem a direcção em que queremos caminhar.
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