Pelos últimos meses de 2017 decorreu mais uma edição de DriveIn Art no
Seixal – aliás, as estruturas que suportavam as obras ainda hoje se encontram no local. Estranhamente, na mesma zona da última edição – ao longo de um troço
da EN10, em Amora, frente ao edifício Alentejo; e digo estranhamente porque já
no mandato havia sido aprovada por unanimidade uma recomendação da Assembleia Municipal
do Seixal para que se escolhesse outro local para exposição das obras (podealiás ver da referida moção apresentada pelo PS aqui).
Vou cair em repetição; como já dizia aqui, a iniciativa é positiva pois permite a quem gosta
de pintar a oportunidade de expor as suas obras, e a quem passa, a
possibilidade de admirar um conjunto de obra de obras de arte.
Agora sendo que no meio urbano temos outros tipos de arte – de estátuas a graffitis,
quando nos deslocamos, para eventos de exposição deste tipo de obra criada e
exposta em tela, ou seja, quando nos deslocamos, por exemplo a um museu,
sempre o fazemos com tempo… Não o fazemos a correr!
Numa metáfora que parece me adequada e que ouvi à tempos: quando se saboreia um bom vinho não nos limitamos a engolir o conteúdo da garrafa sem respirar.
Numa metáfora que parece me adequada e que ouvi à tempos: quando se saboreia um bom vinho não nos limitamos a engolir o conteúdo da garrafa sem respirar.
Assim, se ainda assim a iniciativa é de louvar, aquele local, não é o
adequado, seja porque quem passa, anda atarefado no seu dia-a-dia, ou porque
até o faz de carro.
É disto que falo:
“Vai ser óptimo, não foi?”
– repare no tempo total de cada 1 dos vídeos e conte o número de obras.
É por isso que o PS defendeu no passado e continua a defender a alteração do
local em que se expõem as obras; tendo aliás apresentado nova moção nesse
sentido:
(moção chumbada, tendo sido votada favoravelmente por PS, PSD e PAN; contra por CDU, BE e Sr.Pres.Junta de Fernão Ferro; e com abstenção de CDS)
Fica hoje a pergunta a quem lê este texto, não seria melhor ter estas obras
expostas no Parque das Paivas ali perto, ou em alternativa, no passeio ribeirinho de Amora – onde tantos
passeiam pelo fim de dia, ou ainda num dos outros espaço verdes usados pelos munícipes
do concelho para descomprimir e passear?
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