Porque de alguma forma gostaria de partilhar o
momento, e porque o mais importante é mesmo a mensagem, por via de uma gravação amadora, mas com som - que com
alguma boa vontade é plenamente - perceptível, fica o registo da intervenção da nossa candidata:
Ora, se nada traduzirá melhor o "porquê" e o
"para quê" de uma candidatura que as palavra da(o) candidata(o), vou
permitir-me esclarecer o porquê do meu apoio.
Em qualquer momento da nossa vida (profissional, pessoal,
política ou outra) estamos sempre exatamente num momento específico, com características nuances e condicionantes específicas; ora o nosso atual momento
político é bem revelador da importância das opções tomadas pela pessoa que está
na presidência da república - pergunto: a experiência política, o know-how
acumulado e um percurso consistente valem alguma coisa?
Tenho aqui contudo de
confessar, mesmo que o momento fosse outro, nas minhas opções dificilmente alteraria
grande coisa. O percurso de Maria de Belém, no seio do PS e com as históricas
lideranças de António Guterres (com quem exerceu o cargo de ministra) e de José
Sócrates (com quem foi deputada); e ainda recentemente exercendo o cargo da
presidência do nosso PS num momento tão marcante (no partido e na atualidade
portuguesa) como a realização de eleições primárias, para a escolha do
candidato a 1º ministro a ser apoiado pelo Partido Socialista; tornam-na numa
das figuras mais marcantes do PS, e do espectro político português.
Há detalhes que se evidenciam, e aqui quer na forma, quer na
oportunidade da sua candidatura, destacava a firmeza e a disponibilidade para
avançar, anunciados atempadamente; mas também (e não é um pormenor) a
serenidade para saber esperar o momento para este anúncio público.
Temos agora a campanha, e estou certo, todas as oportunidades
para, com serenidade e com clareza, esclarecer (e convencer) os
portugueses.
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