Uma visão de paz,
um catalisador para o desenvolvimento económico, o quebrar de fronteiras e um
projeto partilhado de construção de um futuro comum dos povos europeus, o projeto
Europa pode ser olhado e analisado sob toda uma série de perspetivas diferentes.
De entre todas, chamo-lhe
hoje à atenção exatamente para o desenvolvimento que, via fundos de apoio, o
projeto de construção Europeia tem ajudado a alavancar, dando uma ajuda preciosa
aos portugueses na
resposta às suas necessidades estruturais.
No concelho do Seixal, obviamente, também há aplicação de fundos comunitários. Ora, não é novidade que
a informação fornecida pela CMS nem sempre vem como desejado, ainda assim, e
para o caso, penso que pode ser usada para fundamentar uma visão: olhando o Relatório de
Proposta de Plano, disponibilizado pela altura da discussão pública do PDM no
Seixal – e temos aqui de referir que alguns dos documentos continham informação
não-atualizada - então os dados fornecidos apontam (ou apontavam) para que desde
1993 (ou seja, desde a entrada em vigor do PDM cuja revisão se discutia), a aplicação
de fundos europeus em investimentos a realizar ultrapassasse os 30 milhões (é de notar que na lista de iniciativas
e infra-estruturas projetadas constavam algumas não/ainda não concluídas/realizadas).
Assim, é de referir que no projeto
em papel, no âmbito do 2º Quadro Comunitário de Apoios, a intervenção europeia,
na forma de cofinanciamento ultrapassaria os 14 milhões, no âmbito do 3º Quadro
Comunitário de Apoios ultrapassaria os 6,7 milhões, e pelo QREN, os valores acumulados ultrapassariam os 11 milhões.
Os números soltos terão o valor que têm, como tal, para uma informação
mais detalhada, relembro os quadros apresentados na documentação:
Ora, se é verdade que “1 euro é 1 euro”, então todas as
comparticipações são uteis, e aqui (com a devida referência a que parte da
informação estará desatualizada e há partes não/ainda não realizadas)
embora espaçados no tempo, falamos de valores consideráveis.
Iniciei este artigo referindo que a Europa não se baseia
apenas em questões económicas ou financeiras, contudo essa (esta) componente não
é naturalmente de desdenhar, não lhe parece?
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