Alguma vez lhe aconteceu, ao ler um jornal ou uma revista, olhar o
título de um artigo, e ao ler o conteúdo, verificar que o primeiro não é o mais
adequado, e que o(a) poderia ter induzido em erro? É também disso que falo
Será importante começar por
corrigir uma falácia inicial: ao falar de “moções de letra pequena” não me
estou a referir à formatação dos documentos que são apresentados, falo do
conteúdo.
Alguma vez lhe aconteceu, ao ler um jornal ou uma revista, olhar o
título de um artigo, e ao ler o conteúdo, verificar que o primeiro não é o mais
adequado, e que o(a) poderia ter induzido em erro? É também disso que falo
Situações de mal entendidos ou de
informação mal divulgada não acontecem apenas na imprensa, nem apenas sob
determinado tema; nas diferentes Assembleias de eleitos não é assim tão rara a
apresentação de documentos para discussão e votação em que o(s) subscritor(es) definem
um título pouco explicativo, e/ou incluem nos considerandos do documento conteúdos
que são díspares dos pontos deliberativos, seja porque uns extravasam das causas
e consequências dos outros ou porque simplesmente nem estão necessariamente
ligados entre si. Se a isto juntarmos (e sobretudo tal será mais evidente a
nível local) um menor acompanhamento seja pelo público seja pela comunicação
social, o potencial para maus entendimentos, e para más interpretações, é
grande.
No mundo atual, e mesmo saindo
fora do palco político, somos “bombardeados” por informação de diferentes fontes
e sobre os mais diferentes temas; esta facilidade tem contudo um perigo – pouca
atenção dedicada a cada tema/dossier (por exemplo, o ler apenas dos títulos).
Juízos de valor precipitados
podem não ser os mais adequados, e dessa forma, injustos para todos… Posso-lhe
pedir uns momentos da sua atenção?
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