Porque não redefinir o horário semanal?


A nova primeira ministra da Finlândia foi noticia cá, pela sua vontade de introduzir um novo horário de trabalho reduzido no seu país.
Para saber mais sobre isso aceda, por exemplo, aqui: 

Daquilo que é o cerne da proposta, ao transpor para a nossa realidade teremos de fazer um ponto prévio: em Portugal ganha-se mal. 
Assim, é difícil, para já, equacionar soluções que não privilegiem o aumento dos rendimentos dos trabalhadores, ou seja o seu salário. Dado o esforço exigido ás empresas não será fácil conjugar as 2 coisas em simultâneo. Sim, porque não falamos tanto de um reformular do conceito de empregos full-time e part-time, mas na redefinição do horário semanal a tempo inteiro – isto para todos.

Ora, sendo que “Roma e Pavia não se fizeram num dia”, não terá mal pensar em hipóteses para o futuro…Assim temos que:
  • hoje em dia muitos se queixam do que todos notamos – falta de tempo para a família, para os hobbies e para tudo o resto que fazemos para lá da nossa vida profissional; redefinir o número de horas dedicado á nossa actividade profissional permitiria libertar horas diárias para o que cada um pretendesse;
  • o mundo muda, e as necessidades do mundo laboral também. Com o automatizar de processos, e a introdução de máquinas que facilitam as tarefas do dia-a-dia há projectos que exigem menos esforço e tempo para completar; ou seja, o mesmo trabalhador faz a mesma quantidade de trabalho num menor número de horas;ou dito de outra forma o trabalho que existe para fazer, é concluído em menos tempo e com menos recursos. Repensar horários, ajudaria a contrabalançar a redução de empregos, e faria aqui, todo o sentido;
E por fim, mas não por menos:
  • as experiencias realizadas até ao momento dão conta de um elevado nível de satisfação e aumento de produtividade dos trabalhadores:

Quem sabe: estaremos nós daqui a uns anos a pensar em redefinir o horário semanal? 
(é “só” um tipo diferente de regalia)