Se há dinheiro… porque falta o investimento?
Há dinheiro… falta a obra?
Foi discutida e aprovada no
passado mês de Maio a 1ª revisão das Grandes Opções do Plano e Orçamento de
2017; na consequência de um valor de cerca de 16 milhões de euros que “sobrou”
do exercício de 2016; e que levou agora a um reinvestimento de 12 milhões.
Tal como aconteceu à um ano
(click ) é de lembrar: uma Câmara não é uma empresa; ou seja a sua actividade não
visa lucro. As receitas inscritas em orçamento vêm, através de diferentes taxas
e impostos, do bolso dos cidadãos e não me parece que as pessoas gostem
particularmente de pagar quer uns quer outros. Estas contribuições monetárias
que todos pagamos são-nos exigidas para permitir o bom serviço público, e pelo bem comum – é mesmo para garantir serviços e fazer obra.
Assim fica claro, ou
havia margem para as obras em falta; ou havia margem para aliviar a carga de
impostos e taxas cobrados aos munícipes, ou um misto de ambas as opções.
É que o transitar de verbas entre
exercícios anuais não leva a perdas de dinheiro (passa para o exercício do o ano
seguinte), mas adiar sistematicamente investimentos (seja por estratégia
eleitoralista ou mera opção), leva ao eternizar das insuficiências – de que é exemplo
a falta do CDA na rede de fornecimento de água em Fernão Ferro; e/ou ao
desinvestimento em meios que permitam reforçar os serviços que têm mais
dificuldades (de que são exemplo as recorrentes queixas por falta de recolha de
lixo pelo concelho).
Se há dinheiro… porque falta o
investimento?
… Assim, e até porque o momento é
propicio; e porque poderá haver falta de noção das necessidades e ambições da
população, fica o convite, quer a eleitos quer a eleitores para que leiam as intervenções
dos eleitos do PS nos passados 3 anos e meio, bem como para consultar as medidas do programa do PS para o Seixal,que vão sendo anunciados; é que temos mesmo as eleições
autárquicas “à porta”.